Desde a campanha eleitoral Jair Bolsonaro inicia falas e ações que apontavam para o enfraquecimento das ações de fiscalização do desmatamento e queimadas na Floresta Amazônica.
Quando tem inicio seu governo, esta tendência agrava-se, sendo possível destacar:
1 - No segundo mês de governo são demitidos 21 dos 27 superintendentes do IBAMA.
2 - Ocorreu uma redução das multas que caíram em cerca de 30%.
3 - Os principais especialistas do grupo de elite da fiscalização do IBAMA foram afastados.
4 – No ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) ocorreram substituições dos principais diretores por militares inexperientes para essas funções.
5 - Lembramos também como Bolsonaro desautorizou o IBAMA em suas ações contra o corte de madeira, apoiando madeireiros que atearam fogo em veículos do órgão.
6 - Não satisfeito revogou o status de reserva ecológica de Angra dos Reis, exonerando do cargo de chefia o servidor do IBAMA que o havia multado por pesca irregular em 2012.
Durante a transição, antes de sua posse, Bolsonaro cogitou por diversas vezes extinguir o Ministério do Meio Ambiente, fundindo-o com o Ministério da Agricultura.
Tudo isto acabou esvaziando a pasta chefiada por Ricardo Salles.
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