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No Maraca, há 65 anos…

Atualizado: 21 de dez. de 2022


Publiquei esta matéria originalmente no Blog do Juca Kfouri, segue no Deixa Falar:





Por Raul Milliet Filho



Na decisão do Campeonato Carioca de 1957 o Botafogo derrotou o Fluminense por 6 a 2. Foi a única goleada em finais do Campeonato Carioca em toda sua história. O Botafogo tinha um grande time e uma excelente comissão técnica. João Saldanha assumira como técnico do clube trabalhando um ano inteiro de graça, por amor. Ao seu lado o amigo e diretor Renato Estelita.




Como preparador físico Paulo Amaral, que viria a ser o responsável pela preparação física da Seleção Brasileira no bicampeonato de 1958 e 1962. Na partida final o Botafogo jogou com: Adalberto, Tomé e Nilton Santos; Servílio; Beto; Pampolini; Garrincha, Didi, Paulo Valentim, Edson e Quarentinha. Na goleada, cinco gols de Paulinho Valentim e um de Garrincha.





Neste campeonato de 1957 a média de público foi de cerca de 18 mil pagantes, proporcionalmente uma das três maiores da história do futebol no Rio de Janeiro.


Na concentração e no vestiário, o técnico Saldanha reforçou três recomendações: “Temos que ter clareza de que vamos entrar perdendo de zero a zero. O empate dá o campeonato a eles”. “Quarentinha, não desgruda do Telê… É dele que começam todas as boas jogadas do Fluminense”. “Não quero ninguém atrapalhando o Mané, quero, no lado direito do nosso ataque, um corredor livre e todo mundo atento, principalmente o Paulinho, para aproveitar os cruzamentos”.




O Botafogo que jogava no 4-3-3, com Edson voltando para compor o meio campo jogou esta final no 4-4-2 com Quarentinha recuado e marcando Telê por todo o campo. Paulo Valentim, Garrincha e Didi foram os destaques. Um deleite para os apaixonados pelo futebol brasileiro. E um dos destaques foi o gol de bicicleta de Paulinho Valentim. (Fotos: Arquivo/Jornal Última Hora-RJ)


Raul Milliet Filho é doutor em História pela USP, professor, pesquisador, especialista em políticas sociais na área pública e editor responsável e criador do “Deixa Falar: Megafone da Cultura”.











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